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29/05/14

AS CONSTELAÇÕES SISTÉMICAS E OS INTERVENTORES SOCIAIS

© Cláudia Félix Rodrigues - www.1000caminhos.com


As Constelações Sistémicas permitem revelar dinâmicas inconscientes1 de qualquer sistema seja ele corporal2, familiar, organizacional ou comunitário.

A palavra Constelação pode trazer algumas dúvidas soando até um pouco esotérica, mas é fácil de explicar. Esta metodologia é originária da Alemanha onde o idioma tem alguma particularidades, pelo que, a palavra em alemão é Familienaufstellung que quer dizer literalmente colocação familiar. Na tradução para o inglês o verbo stellen foi traduzido para o inglês como constellate (constelar) no sentido de se posicionarem elementos que se relacionam entre si formando um sistema. Como os primeiros livros em português (e noutras línguas) se basearam nas traduções inglesas, a expressão constelações familiares foi adoptada e é a correntemente utilizada.
As Constelações Familiares surgiram inicialmente como psicoterapia, mas rapidamente se estenderam a diversas aplicações. Um deles é na Intervenção Social que gosto de ver num sentido mais amplo. Para mim, interventores sociais são todos aqueles que têm na sua profissão um papel de ajuda, permanente ou pontual, daí incluir além dos assistentes sociais e psicólogos, os professores, os profissionais de saúde, os terapeutas em geral e todos os que tenham algum papel de intervenção social.

É sabido que estas são profissões com elevado risco de desgaste, mas acima de tudo, são profissões de uma profunda entrega em que, por melhor que seja o treino e preparação, as fronteiras do profissional e do pessoal se esbatem e confundem. 

Trabalhar constantemente com pessoas em situação de sofrimento, de pobreza, violência, abusos, desemprego, exclusão social, com problemas de saúde física e mental, educacionais, habitacionais, comunicacionais, de falta de autoestima, etc., pode tornar qualquer vocação extenuante. Trabalha-se muitas vezes com a melhor das intenções e empenho, sem se verem resultados proporcionais.

Na realidade, muitos dos problemas que enfrentam as populações com quem o interventor social lida habitualmente “podem estar ligadas ao stress transgeracional. Os que vivem hoje podem estar limitados pela dor de gerações passadas. Alcoolismo, toxicodependência e suicídio podem ser tentativas de amortecer a dor de gerações passadas. Esta dor transgeracional pode ser revelada e honrada através das Constelações, permitindo a resolução de padrões destrutivos continuados, limitações e barreiras ao sucesso e à felicidade” (Boring, 2012).
Por outro lado os sistemas organizacionais e institucionais em que se integra o trabalho do interventor social “são muito mais complexos que os sistemas familiares, pois estão em contacto com muitos subsistemas, inclusivamente com o sistema familiar do indivíduo e dos colegas de trabalho” (Regojo, 2009).
As Constelações Sistémicas para Interventores Sociais são um método que fornece um profundo e amplo entendimento em imensas situações como se descreve abaixo.
BRAGA  6 JUN   |   MAIA 7 JUN    |   ALMADA 17 JUN



Numa Constelação, com o objetivo de revelar as dinâmicas sistémicas inconscientes, seguindo uma metodologia própria (que difere de facilitador para facilitador e de caso para caso) configura-se o sistema ou sistemas em causa, como por exemplo:

  • Família.
  • Família-escola.
  • Família-comunidade.
  • Família-interventor social.
  • Interventor social-instituição.
  • Interventor e seus recursos internos.
  • Família-escola-instituição.
  • Instituição-comunidade.

Com as Constelações pode-se ficar com uma imagem clara:
  • da situação actual que se revela em geral através de um problema (sintoma);
  • da solução ou soluções possíveis; e
  • do que se deve fazer para as aplicar.
O facilitador de Constelações serve de mediador e orientador, nunca impondo soluções ou movimentos.

Com a informação que surge numa Constelação, o cliente pode tomar as suas decisões e integrar imagens que podem mudar a situação em causa. São, geralmente, soluções e medidas simples que se integram de uma forma muito intuitiva e fluida. Como diz Cecílio Regojo (2009), com este método temos acesso à informação que já sabemos, mas não sabemos que sabemos.

É por isso uma intervenção breve com a qual o cliente faz aquilo que entender e quando sentir que é melhor para si. Não é uma terapia nem pretende ser a solução milagrosa. Implica responsabilidade, confrontação com a realidade e vontade de mudar. Não se pretende com este trabalho substituir o conhecimento e experiência do interventor social, mas antes ampliá-lo para lá dos limites impostos pelo “já conhecido”

A metodologia das Constelações adapta-se a imensas situações, podendo ser realizada em consulta individual ou em grupo num workshop com pessoas com a mesma profissão ou não, mas que possuem o que é essencial para este trabalho: a intuição e vontade de apoiar o processo do cliente.

Aplicações possíveis das Constelações na área da Intervenção Social

Para a organização/instituição e comunidade:
  • Verificar a coerência e eficácia da estrutura (atual ou nova) da organização/instituição.
  • Verificar o posicionamento da organização/instituição na comunidade em que se insere.
  • Testar programas de intervenção na comunidade.
  • Gestão de conflitos na organização/instituição.
  • Investigação das disfunções da organização/instituição.
  • Aferir os efeitos sistémicos provenientes da interação dos diferentes departamentos da organização/instituição.
  • Averiguar uma disfuncionalidade comunitária (integração de novas etnias, situações de trauma coletivo, etc).

Para o profissional:
  • Clarificar o posicionamento e atitude do interventor no exercício da sua profissão e/ou perante a organização/instituição (encontrar um bom lugar e estratégias de adaptação).
  • Tomar decisões sobre a sua carreira (novo cargo, nova instituição).
  • Reequilibrar a vida profissional e a vida privada.
  • Empoderar o profissional reconectando-o com os seus recursos internos (educação, paixão, ética, esperança, mentores, sentido de humor, compaixão, gosto de viver).

Na supervisão de casos complexos:
  • Que envolvam etnias ou estratos socioeconómicos diferentes.
  • Com crianças ou jovens em risco.
  • Situações de migrantes.
  • Traumas coletivos.
  • Sempre que o profissional sente dificuldade em encontrar soluções ou obter resultados.

As Constelações Sistémicas são, sem dúvida, uma ferramenta poderosa e rápida que pode trazer à luz soluções para as diferentes áreas da Intervenção Social e de todos os que têm profissões que implicam algum tipo de ajuda.

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1 Não digo escondidas, porque elas são visíveis através dos sintomas que surgem no sistema.
2 Podem trabalhar-se doenças ou sintomas físicos, mas não se dispensa o acompanhamento médico convencional. As Constelações são um complemento e nunca um substituto.



Bibliografia

BORING, F.M. (2012). Connecting to Our Ancestral Past: Healing through family constellations, ceremony, and ritual. Berkeley. North Atkantic Books.
BOURQUIN, P. (2007). Las constelaciones familiares: En resonancia con la vida. Bilbao. Desclée de Brouwer.
REGOJO, C. (2009). Curso Intensivo de Constelações Organizacionais. Talent Manager

04/02/14

AMAR A CRIANÇA DENTRO DE NÓS

Tudo aquilo em que lhe ensinaram a acreditar em criança continua dentro de si.
Se os seus pais tinham ideias muito rígidas e vocêainda é uma pessoa muito dura ou com tendência para construir paredes à sua volta, muito provavlemente a criança dentro de si continua a seguir as regras que os seus pais lhe impuseram.
Se ao mínimo deslize entra logo a matar, então a Criança em si deve até ter medo só de acordar pela manhã. "Qual vai ser hoje o motivo para implicar comigo?"

O que os seus pais lhe fizeram no passado, situa-se ao nível do seu estado de consciência.

Agora os pais somos nós. Temos a nossa própria consciência.
Se ainda assim se recusa a tomar conta da criança em si, então está preso num ressentimento farisaico. Isso significa, invariavelmente, que ainda existe alguém por perdoar. O que falta perdoar? Que coisa é essa que precisa de esquecer? Seja o que for, solte isso.


Se não dermos carinho e atenção á criança dentro de nós, já não podemos atribuir mais as culpas aos nossos pais. Naquela altura, eles fizeram aquilo que achavam que estava certo. Agora somos nós quem sabe aquilo que é preciso fazer para alimentar a criança dentro de nós.

As pessoas que tenham tido ou tenham um animal de estimação sabem muito bem como eles nos recebe quando chegamos a casa. Não lhe interessa de todo a roupa que trazemos vestida, Pouco lhe importa a idade que temos, se temos rugas ou se naquele dia ganhámos muito ou pouco dinheiro. O valor essencial é estarmos ali. Aquele animal ama-nos sem condições.

Faça o mesmo por si. Espante-se com o facto de estar vivo, como o facto de estar aqui. Você é a pessoa que vai viver consigo para todo o sempre.

Enquanto não estiver preparado para amar a criança dentro de si vai ser muito difícil as outras pessoas amarem-no realmente. 
Aceite-se a si mesmo, sem condições e com a máxima abertura.

"O Poder está Dentro de Si" de Louise Hay

02/12/13

A VIDA REVELA O MELHOR DE MIM

Bem-vind@ ao mundo das afirmações!

Ao escolher usar afirmações, tomas a decisão consciente de curar a tua vida e de entrar no caminho da mudança positiva... e o tempo para a mudança positiva é agora! Não há momento como o presente para tomares o controlo dos teus pensamentos. Junta-te às inúmeras pessoas que melhoraram as suas vidas com afirmações.

Fazer afirmações não é difícil. Pode ser uma experiência alegre conforme largas o fardo das crenças negativas limitadoras e as libertas de volta para o nada de onde vieram.

Apenas porque acreditaste em algo negativo sobre ti ou sobre a tua vida não quer dizer que haja alguma verdade nisso. Enquanto crianças, ouvimos coisas negativas sobre nós mesmos e sobre a vida, aceitando essas ideias como sendo verdadeiras.

Agora podemos analisar as coisas em que acreditámos e tomar a decisão quer de continuar a acreditar nelas porque elas nos apoiam e tornam a nossa vida alegre e completa, ou podemos tomar a decisão de as libertar.


Gosto de imaginar que liberto as crenças antigas deitando-as a um rio e elas descem o rio suavemente, dissolvendo-se e desaparecendo, para não mais voltarem.
Vem para o jardim da minha vida e planta novos pensamentos e ideias que são belos e te nutrem. A vida ama-te e quer que tenhas o melhor.
A vida quer que tenhas paz de espírito, alegria interior, confiança e abundância de auto-merecimento e de amor-próprio. Mereces sentir-te à vontade a todo o momento com todas as pessoas e mereces alcançar uma boa vida.
Então, deixa-me plantar essas ideias no teu novo jardim. Vamos nutri-las e vê-las crescer em bonitas flores e frutos que, por sua vez, irão alimentar e nutrir toda a tua vida.

Vamos afirmar: Hoje a vida revela o melhor em mim.

Louise Hay

09/09/13

DETERMINAÇÃO, DETERMINAÇÃO, DETERMINAÇÃO... DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA


Hoje partilho convosco duas vitórias: duas excelentes notas a duas cadeiras da Universidade, um 17 e um 18 em Psicologia Geral e Acção Social na Área da Saúde Mental. Hoje sinto que começo a atingir na minha licenciatura o nível que tenho, o potencial máximo de todas as minhas capacidades.

Quando te determinas e disciplinas tudo é possível.
Tudo!!

Podemos acreditar no Universo e nos Guias e em toda a linguagem de Nova Era, mas NÓS temos que fazer a nossa parte. As nossas acções têm que ser coerentes com aquilo que desejamos. As nossas palavras com aquilo que sentimos. E os nossos pensamentos com as nossas palavras.

De nada adianta dizer "Quero isto ou aquilo!" E no teu íntimo pensares "Vai ser dificil!", "É quase impossível", "Não sei se mereço".
De nada adianta mudares as palavras e os pensamentos se há um sentimento de carência ou medo ou não-merecimento.
De nada adianta, sentir, pensar e dizer tudo bem, cheio de teorias espirituais, com alta vibração e muita paz e muito amor e tudo o resto... se depois não AGES em conformidade com tudo isso.
Tens que ser UNO em todas as tuas dimensões para te realizares!

Se não estás a ter aquilo que desejas e que vai do mais profundo da tua Alma, observa-te! Observa-te bem! Regista todos os pensamentos, emoções, palavras e acções em relação ao teu desejo.
O que falta ou que já não te faz falta e teimas em reter?

Assim se cria a tua Vida!

04/07/13

DE VOLTA AO RITMO DA TERRA

Uma peça importante da minha vida é o meu tambor. É um tambor de pele artificial que toca como um de pele animal. É um tambor com Alma, uma Alma tão maior que não se importa que outros o toquem, pedindo-me frequentemente que o passe para outros. Para que ele os sinta e os leve mais longe na sua expansão evolutiva.

O toque do tambor reconecta-nos com os nossos ritmos naturais, com todos eles. Pode levar-nos a uma viagem dentro de nós, em união com o Todo. Porque a vibração de um tambor, mesmo que o toquemos sózinhos, atinge frequências que não sabemos até onde chegam e que águas mexem, que corpos curam, que emoções despertam.
Os nossos corpos são constituídos por uma larga percentagem de água (60 a 75%). A água é também símbolo das emoções e com frequência está estagnada. Ao nível físico estagna porque não nos mexemos, não usamos o corpo, negamos a nossa condição terrena física. Ao nível emocional porque fechamo-nos nas nossas emoções, recusamos sentir, recusamos evoluir, sair da zona de conforto.
É por isso que o toque do tambor, à semelhança de outros sons, nos renova. O toque do tambor tem uma característica particular: liga-nos à Vida. Á Vida conectando-nos ao ritmo natural da Mãe-Terra, à Vida do útero materno quando o “tambor” era o coração da nossa Mãe.
O toque do tambor tira-nos do estado zen a que tantos aspiram acabando por desenraizar-se. Coloca-nos novamente no presente, no momento e lugar onde estamos, a viver ao ritmo do nosso coração.
Nessa reconexão ao ritmo, ao corpo, por vezes, percebemos que deixámos o nosso coração abrandar, que perdemos a paixão, a vitalidade. Desconectámo-nos tanto da Terra, porque ficámos tão tristes ou tão desiludidos ou tão feridos ou tão zen que já não sentimos o corpo e também o coração começou a bater mais devagar. Confrontarmo-nos com isso pode ser doloroso, em especial se resistirmos a enraizar.
Outras vezes, percebemos que afinal o que pensavamos ter já perdido ainda existe dentro de nós: ritmo, paixão, Vida!

Para ambas as situações, o truque é deixarmos o tambor tocar-nos, mexer com a nossa água. E quiçá tocarmos nós o tambor como manifestação da nossa vontade de reconexão, de renovação. Deixarmo-nos voltar a entrar no corpo, a entrar na Vida.


14/05/13

ONDE TE PERDESTE DE TI?

Pintura de RUTH COUNCELL

"Em muitas sociedades xamânicas, quando vais ter com o xamã ou curandeiro, queixando-te de te sentes desencourajado, desanimado ou deprimido, perguntam-te uma de 4 questões: 
Quando deixaste de dançar?
Quando deixaste de cantar? 
Quando deixaste de te encantar pelas histórias? 
Quando deixaste de encontrar conforto no doce território do silêncio?

Onde deixamos de dançar, cantar, ficar encantados com as histórias ou de encontrar conforto no silêncio é onde experienciamos a perda de alma.

Dançar, cantar, contar histórias e silêncio são os 4 bálsamos curadores universais."

Angeles Arrien

Traduzido por Cláudia Félix Rodrigues

08/05/13

A NOVA FORMA DO TRABALHO DAS CONSTELAÇÕES

"Finalmente colocou-se em palavras que o trabalho das Constelações está a morrer! Os terapeutas têm que se reinventar a si mesmos para que possa sobreviver...
Não serve copiar o que os mestres fizeram ou disseram! A palavra iniciação vs. aprendizagem fez-se presente. As interpretações das resoluções são tão absurdas como a intenção de curar.

A mudança de percepção ocorre quando praticamos a própria vida!
O que use ou abuse da energia sem responsabilidade deve conhecer a palavra consequência!
Todo o trabalho com energia deve criar valor tanto para ti como para os outros.
A pergunta é, estamos a deixar que a energia nos use ou somos nós que a usamos?
A nova forma que faz evoluir o trabalho tem que ver com algo mais simples, fácil e eficaz! A verdadeira espiritualidade e a própria vida e o respeito pelo outro!
Se algo não evolui é porque retemos o que não deviamos!
Quando nos sentimos cansados é porque há um desquilibrio em nós mesmos!
Uma vez ouvi: A procura acaba quando começa a vida...!"

Por Carola Castillo


Não podia estar mais de acordo.
O trabalho de constelações que pratico inclina-se mais para um campo de desenvolvimento pessoal do que para a cura.

Tenho entendido na prática algumas permissas que têm tido excelentes resultados:
  • Apenas me é permitido apoiar, nunca interferir ou impulsionar, o cliente no caminho que ele próprio quer e está verdadeiramente preparado para seguir;
  • O meu trabalho pode apoiar o cliente no processo de busca interior dos recursos que sempre existiram dentro de si;
  • Qualquer pessoa pode libertar o seu passado para se focar no presente;
  • Não há curadores fora de nós;
  • Quase sempre não interessa saber a origem do "problema", mas sim que energia, atitudes e comportamentos o mantém.

Cláudia Félix Rodrigues


1º Módulo - 18 e 19 de Maio em LISBOA


TOMAR OS PAIS


De que vale lutar contra o que os nossos pais são ou fizeram?
De que vale não aceitar?

É assim que tomo os meus Pais.
Agradeço o que me deram sem julgamento.
Faço com a vida que me deram o que tenho que fazer e o que quero fazer.
E tomo-os tal como são.


04/05/13

A VIDA SEM TRAVÕES!






Vou contar-vos o que há muito tinha aprendido, mas nunca me tinha permitido vivenciar em pleno como nas últimas 6 semanas.

Há muito,desde que comecei neste caminho holístico, que me vinham ensinando a ser eu mesma, a desligar o "raciocinómetro" sabotador.

Finalmente, isso começou a acontecer com maior intensidade, não porque um milagre aconteceu, mas porque finalmente me permiti ouvir a minha voz interna.

Foi necessário ouvir, ao longo destes 8 anos,  muitas pessoas (acredita mesmo muitas) dizerem-me "Tens tudo dentro de ti", "A tua intuição é excelente. Segue-a!", "Não penses demasiado", "Acredita em ti!". De quando em vez, lá o ia testando e os resultados até eram bons. Mas o medo... as crenças... e até algum comodismo impediam-me de SER EU!

E numa fase de desafios e mudança, finalmente parei de tentar entender o que me diziam para integrar e vivenciar plenamente a minha intuição. O meu primeiro impulso passou a ser o mais certo e o "raciocinómetro" só me serve para aplicar o que sinto. E quando digo que me serve é mesmo isso, está ao meu serviço e não eu ao dele!

Os resultados têm sido incríveis.Tudo o que sinto ser meu, vem até mim, sem esforço e com alegria. Com trabalho e empenho, mas sem esforço. Nunca estive tão activa quer termos de actividade como em criatividade. E os meus dias até parecem ficar maiores para que, quando sinta algo, o colocar de imediato em prática. Não dou sequer espaço para os "não consigo", "e se não corre como esperado?", "mas será que as pessoas vão inscrever-se?". Deixei de me consumir com estes pensamentos sabotadores. Se alguma coisa dessas acontecer,lido com ela na altura porque eu sei o que SOU e o que ando aqui a fazer. 
Estou a viver e a manifestar a famosa afirmação de Louise Hay:

Sou divinamente guiada e protegida


Bem sei que muitos pensam (como tão bem nos ensinaram e nós aprendemos): "ai se eu fizesse tudo aquillo que sinto", "mas nós não podemos fazer tudo o que sentimos"...
E eu pergunto PORQUE NÃO?!!!!
Porque terias que mudar a tua vida? Porque terias que deixar algumas coisas para trás? Porque terias que repensar as tuas responsabilidades e obrigações? Porque tens filhos e contas para pagar? Porque serias mais feliz?

Se a tua razão é alguma destas (ou até outra qualquer), eu digo-te É POR ISSO MESMO QUE TENS QUE PRATICAR O QUE SENTES! Porque quando não segues o que sentes a vida torna-se pesada, as responsabilidades tornam-se fardos, as contas aumentam a cada dia porque te esqueceste de quem és e a vida está a mostrar-te isso mesmo, porque os filhos ficam confusos porque não praticas o que queres para eles (que sejam felizes).
Porque quando não és o que sentes, a Vida activa os travões... e sem sistema ABS para que o despiste te acorde dessa condução em modo automático. 

Por isso, segue o que sentes e SERVE-TE do "raciocinómetro" para seres feliz.
Mete sentir na tua Vida!
Sente, sente, sente! E age, age, age conforme o teu sentir.

Cláudia Félix Rodrigues

MIL CAMINHOS NESTE MÊS DE MAIO...

No dia 14, começa o grupo AVANÇADO DO MÉTODO LOUISE HAY para quem já fez (comigo ou 
com outros profssores) o curso de 10 ou mais semanas. Mais info aqui

Se ainda não fez o curso de 12 semanas tem a última oportunidade de integrar o grupo inicial das 4ª feiras, até dia 06 de Maio. Mais info aqui


A 18 e 19, depois de um ano de maturação, arranca o CURSO DE CONSTELAÇÕES FAMILIARES E ORGANIZACIONAIS  por módulos independentes.
 
Sou da opinião que todos deviam fazer, pelo menos, o 1º módulo  e por isso está aberto a todas as pessoas que pretendam conhecer apenas os fundamentos e dinâmicas essenciais para as vivenciar no seu quotidiano.
Os restantes módulos já serão para quem pretende ser facilitador (a frequência do 1º módulo é obrigatória).  Mais info aqui
Para quem quer colocar o seu tema ou assistir, o próximo WORKSHOP DE CONSTELAÇÕES em Loures é a 01 de Junho. Mais info aqui

Depois do sucesso no arranque das actividades na MAIA, teremos novamente CONSULTAS, umaPALESTRA "AMO-TE, MAS SERÁ QUE ME AMO?" e o WORKSHOP DE CONSTELAÇÕES a 24 e 25 de Maio. Mais info aqui

Conto encontrar muitos de vós este mês!